Uma Corna de Mentirinha- Bruno Costa
Armada com bala de festim
Balança o revólver alarmada
Seu alvo é um manequim:
A bela refém de uma bala
A vítima de uma esposa magoada
Estátua manchada de gala
“Mentira!
Chega de mentira!” a esposa dizia
Enfim, atira!
Sem reação ao perigo
Mata a vadia
Que roubou seu marido
Na loja de roupas
Com o barraco da chifruda
A casa caiu
O gerente foi demitido
Por causa justa
Era o marido, que brincava de boneca
Que além de ser um pária
Era assediador de funcionária
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